No dia seguinte demos um passeio pelo centro, era domingo e poucos lugares estavam abertos, mas já deu pra curtir um pouco do visual da cidade que surpreendeu com suas construções antigas em estilo europeu. O passeio no cemitério municipal, que parecia algo estranho a princípio, também nos deixou encantados. As construções e estátuas beiram o artístico e o jardim traz uma paz que na minha opinião, todo cemitério deveria trazer, no lugar da angustiante frieza que o cinza dominante acaba trazendo muitas vezes.

Também demos uma volta na Zona Franca e compramos os equipamentos que faltavam em nossas mochilas: calças impermeáveis, bastões de caminhada, uma mochila pequena e bala-clavas (que acabamos trocando por faixas multi-funções). Mas não se iluda, a verdade é que ali não é nenhum paraíso das compras, como o nome sugere. É apenas mais barato que o resto da Patagônia, que é toda cara, mas como os itens eram mesmo necessários e não encontraríamos por melhor preço, levamos.

Punta Arenas em geral não é muito barata e não explora tanto o turismo como Ushuaia ou Puerto Natales, acaba sedo um ponto de acesso, por ser uma cidade maior (capital da região de Magallanes) e com aeroporto. É bonita e tem seu charme, mas não nos trouxe nenhum motivo maior para permanecer mais tempo por lá.