Circuito em Torres del Paine – O último dia
ia 9 – 16km – Refúgio Paine Grande > Acampamento Las Carretas > Sede administrativa
Como dissemos no post anterior, terminamos o circuito em Paine Grande. Dali, tínhamos duas opções: pagar 15 mil pesos chilenos cada um e fazer um passeio de catamarã pelo lago Pehoé que nos deixaria em um dos pontos de saída do parque (o passeio parecia lindo, mas era caro demais) ou voltar caminhando, por 16,5km, parte do percurso que fizemos no primeiro dia. A opção grátis foi a escolhida.
Nos despedimos de Maria e Francisco, que ainda seguiriam por mais dois dias até completar o circuito deles (pois haviam começado pela portaria Laguna Amarga) e começamos a caminhada. O dia estava lindo e estávamos muito felizes com o nosso sucesso até ali. Fomos conversando sobre tudo o que havíamos passado e o quanto aprendemos. Sem pressa, paramos no acampamento Las Carretas para cozinhar, aproveitando que era o último dia, tínhamos bastante tempo e podíamos comer sem ficar racionando comida para os próximos dias.
Seguimos caminhando pelo mesmo pasto amplo e plano onde estivemos 8 dias antes e felizes avistamos a poeira da estrada. Ali já estávamos cansados e a ideia de estar chegando faz seu corpo começar a relaxar e querer logo um travesseiro. Era muito bom estar terminando, tinha sido uma experiência incrível, mas nossos corpos estavam querendo mais conforto e descanso.
Diego queria tentar uma carona até a cidade, mas a ideia ficar na beira da estrada de chão depois de 9 dias na trilha não estava me agradando. Contrariado, ele concordou em pegarmos o ônibus na administração, que custou 8 mil pesos cada. Apesar de eu também não ficar feliz com o gasto, no final pegar o ônibus acabou sendo interessante porque ele passou por outras partes do parque muito bonitas que ainda não havíamos conhecido.
Pegamos o ônibus as 18:00h e chegamos na cidade perto das 22:00h. Por sorte o caminho passa muito próximo a casa do Santiago, que estava nos hospedando, e assim pedimos que o motorista parasse lá e economizamos um táxi. Chegamos exaustos na casa do Santi e o clima era de festa, haviam dois brasileiros e três colombianos hospedados lá e estavam todos jantando. Nos ofereceram comida e não negamos, seguimos com o ritmo que adotamos durante esse último dia que era de devorar absolutamente tudo o que fosse comestível.