Ali também fizemos uma trilha pequena onde é possível chegar até o lago que se forma a partir do glaciar e tocar alguns blocos de gelo, mais paisagens incríveis, claro. Depois de um descanso, seguimos para o Refúgio Paine Grande. O dia estava muito quente e nessa parte sofremos um pouco com o calor. Sim, calor em plena Patagônia! Essa parte pareceu um pouco mais longa do que imaginamos e ficava sempre aquela sensação de nunca chegar. Mas chegamos.

Montamos a barraca em um local um pouco mais abrigado, pois ventava muito. O camping do Paine Grande talvez seja o pior nesse ponto, venta muito mesmo, então a dica é conferir e reforçar todas as amarras das barracas. Cozinhamos e tomamos o melhor banho de Torres del Paine. Sério, está eleita a melhor ducha com honras. Esse refúgio, assim como o Grey, é mais bem estruturado, afinal já faz parte do circuito W, que recebe um número maior de pessoas.

Oficialmente, era alí que terminava nosso circuito. Conseguimos! Pela noite, nos sentamos com Maria e Francisco na frente do prédio principal, logo chegaram Zorrito e Ian, com vinhos e depois foi chegando mais gente, mais gente… Quando percebemos éramos uns 30 pelo menos. Alguém tocava um ukulele, outro uma gaita de boca e teve até beat-box. Algumas pessoas cuidavam do ¨jogo de luzes¨ com as lanternas de cabeca. Foi uma festa! Uma despedida com toda a pompa e circunstância. Que nos desculpem aqueles que precisavam dormir, mas a gente tinha terminado o circuito!