Cicloturismo – Viagem pelo litoral norte de SC – Dia 2
omo havíamos percorrido mais do que o esperado no primeiro dia da nossa viagem pelo litoral, já estávamos muito próximos dos pontos finais do roteiro, então ficamos na indecisão se voltaríamos já no segundo dia ou se faríamos alguma coisa pra esticar o roteiro ainda mais. No final das contas, ficamos com o mesmo sentimento do primeiro dia: vamos levando, depois pensamos melhor.
Começamos a pedalar às 8:30h e saímos do camping direto para a Ponta do Vigia, um lugar com uma vista sensacional, um mirante natural que dá vista para a Praia Grande de um lado e para a Praia de Penha, mais ao fundo, do outro lado. Dali descemos para a Praia da Paciência, minha praia preferida de todo o trajeto, ainda menor que a praia da Saudade que vimos no primeiro dia, a Praia da Paciência tem um charme a mais pela formação das pedras do lugar, é um lugar realmente muito bonito.
Depois da Praia da Paciência começamos a fazer o contorno da Rua do Turismo, que dá acesso à Praia Vermelha. Nesse trecho e no trecho da Ponta do Vigia foram os momentos com as subidas mais íngremes, em alguns momentos a opção mais fácil era mesmo descer da bicicleta e empurrar. Não chegamos a descer até a Praia Vermelha, apenas passamos pelo mirante de onde se pode avistar parte dela e também a Praia do Monge logo ao lado. Terminando esse contorno já havíamos percorrido todos os pontos que tínhamos determinado até o momento. Novamente fizemos algumas alterações no roteiro e acabamos pulando alguns lugares como a Praia de São Miguel, por exemplo. Saímos da Rua do Turismo próximo ao Beto Carrero World e cruzamos até o litoral novamente na direção da Praia de Armação para iniciar o caminho de volta.
Na volta fizemos um trajeto bem parecido com o do primeiro dia, com apenas algumas alterações: passamos por um trecho de um calçadão de madeira em Piçarras e também numa parte da costa de Barra Velha que tem pedras negras e brancas quase que lado a lado numa formação bem interessante. Conforme íamos nos aproximando de Barra do Sul novamente, decidimos que voltaríamos mesmo até em casa já no segundo dia e nos poupar de mais uma noite acampados.
A parte da estrada de chão na Barra do Itapocu foi ainda mais chata de se fazer no final do dia, pois as “costelinhas” incomodavam mais nossas já cansadas bundas, mas novamente algo de bom aconteceu pra melhorar o nosso ânimo: encontrei meu chinelo que havia perdido na ida. Justamente por causa dessa trepidação meu chinelo que não estava amarrado na caixa acabou pulando pra fora e eu não percebi. Nesse trecho também pegamos uma garoa fina, mas que não chegou a atrapalhar muito.
Chegamos em casa por volta das 18:00h e no trecho final passamos por uma carreata de um dos candidatos a prefeito na cidade. Confesso que fiquei muito estressado com a situação, estávamos vindo de ambientes tão calmos e tranquilos e quando entramos na cidade cansados de todo o trajeto estavam todos enlouquecidos agitando suas bandeiras, buzinando e com os alto falantes no máximo tocando os jingles de eleição mais bizarros que você pode imaginar.
A atividade do Strava contabilizou 70km em 6 horas e 46 minutos e 422m de altimetria, a maior quilometragem dos três dias, ainda assim foi um ritmo muito tranquilo, com diversas paradas pra descansar durante o caminho. Me sinto bem preparado fisicamente, pedalar com o peso no bagageiro é bem diferente de pedalar leve, mas acho que me acostumei bem, agora com os alforges e o peso ainda mais equilibrado eu acredito que as coisas vão melhorar ainda mais.
Que legal Diego!
Fiquei super surpresa e feliz com a atitude do seu pai
Não sei se é a impressão, mas no segundo dia já rolou fotos mais entrosados hehe
Agora tem que rolar um post com o depoimento dele sobre a experiência.
Beijos
Oi Lari! Boa ideia hein?! Se eu conheço bem o figura ele vai dizer que não sabe escrever muito bem, mas não custa tentar, né?! hahaha. Beijo!
hahaha sei bem como é, mas faz um roteirinho de entrevista e escreve o que ele responder, quem sabe fica mais fácil