- Filosofia

Caminhar

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aminhar pode ser considerado banal, mas se pararmos para analisar melhor tudo o que uma simples caminhada pode proporcionar, com certeza vamos nos surpreender com os resultados. Durante nossa jornada pelo circuito no Parque Nacional Torres del Paine foi isso que tentamos fazer. Relatamos um pouco do que sentimos, do que aprendemos e de tudo o que descobrimos enquanto caminhávamos. Assim nasce esse que é o nosso primeiro vídeo.

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Todo o charme e hospitalidade de Puerto Natales

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iemos para Puerto Natales de carona com um jornalista, que nos pegou em seu jipe ainda na saída de Punta Arenas. A pequena cidade chamou a atenção pelo charme já na chegada e começamos a caminhar tranquilamente pelo centro, procurando algo para comer enquanto passávamos o tempo até o final do dia, quando iríamos encontrar Santiago, nosso contato de Couchsurfing.

Passamos em frente a um simpático restaurante quando alguém agita os braços lá dentro chamando nossa atenção. Não podíamos acreditar, eram João e Katy! Sim, os mesmos que fizeram conosco o Paso de las Ovejas em Ushuaia! Estavam almoçando e nos juntamos a eles, foi um reencontro delicioso, daquelas surpresas boas que as viagens mais duradouras trazem.

Eles nos deram várias dicas sobre Torres del Paine, nos levaram para conhecer a lojinha de frutos secos e depois ao supermercado, onde nos despedimos. Fizemos compras de comida para os próximos dias e fomos para a praça, onde encontramos com Santi.

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¿Acaso necesitan de personas para trabajar?

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ma das coisas que gostaríamos fazer durante a viagem era achar um trabalho temporário pra poder baixar os custos e estender um pouco mais o tempo que passaríamos viajando. Até então não havíamos tido nenhuma oportunidade e também não tínhamos procurado muito. Mas aqui em Puerto Natales estávamos decididos a mudar essa história.

Depois do passeio na pinguineira e dos valores altos na entrada e nos campings do Torres del Paine ficamos até meio assustados com o quanto tínhamos gastado, então tivemos que correr atrás do prejuízo.

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Uma tarde tranquila na Laguna Sofia

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Santi já tinha nos falado sobre a Laguna Sofia e ficamos muito interessados em conhecer algo mais da cidade além do Parque Nacional Torres del Paine.

Combinamos com seu vizinho para que nos levasse em sua caminhonete, pois o local fica a cerca de 70km da cidade. Compramos uma garrafa de Pisco e outra de Coca-Cola, afinal tínhamos que provar a bebida típica dos chilenos, a piscola.

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A passagem rápida por Punta Arenas

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cidade entrou no nosso roteiro por um motivo principal, ou na verdade, centenas de pequenos graciosos motivos: Pinguins! Nosso relato desse passeio você pode conferir aqui. À parte isso, sabíamos que Punta Arenas conta com uma Zona Franca que prometia preços melhores em alguns equipamentos que precisávamos.

Chegamos na cidade e fomos direto para o porto, pois o passeio na pinguineira já estava agendado. Na volta pegamos uma van até o hostel 53 Sur, que tínhamos reservado. O hostel era ok, bem menor que o de Ushuaia, portanto mais tranquilo e familiar, porém sem o agito multicultural de lá. No café da manhã tivemos uma surpresa, foi a primeira vez que  tomamos um café “a la carte” com panqueca já no prato, no lugar de uma mesa com pães self-service. Estranhamos um pouco e o Diego ficou com vontade de comer um pouco mais, mas não podemos negar que estava delicioso. O único ponto fraco do hostel foi o chuveiro, do tipo “ou fervendo, ou gelado”, no mais, a estadia foi tranquila e ficamos na cidade por três dias.

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Guia Torres del Paine – Circuito Paine Maciço ou “O”

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izemos o famoso Circuito Paine Maciço (ou circuito O) no Parque Nacional Torres del Paine, um trekking que normalmente dura de 7 a 10 dias e foi uma jornada simplesmente mágica. As paisagens, o contato com os outros caminhantes, a fauna e a flora, as reflexões durante a caminhada, todas as dificuldades que enfrentamos e os prazeres que tivemos, foram experiências únicas. Mas com certeza ele requer disciplina, um pouco de preparo físico e muita organização prévia.

Não poderíamos deixar de recomendar o trekking e para facilitar a vida de quem esteja querendo encarar essa aventura resolvemos elaborar um guia completo de tudo o que levamos pra lá, desde comida até equipamentos, informações pra chegar no parque e iniciar o percurso e mais várias dicas, que além de poupar bastante tempo, vão te ajudar a economizar uma grana. Lembrando que nossa ideia com esse post não é informar todas as opções disponíveis no parque, mas sim mostrar quais foram as melhores alternativas que encontramos dentro do nosso estilo de viagem.

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Circuito em Torres del Paine – O último dia

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ia 9 – 16km – Refúgio Paine Grande > Acampamento Las Carretas > Sede administrativa

Como dissemos no post anterior, terminamos o circuito em Paine Grande. Dali, tínhamos duas opções: pagar 15 mil pesos chilenos cada um e fazer um passeio de catamarã pelo lago Pehoé que nos deixaria em um dos pontos de saída do parque (o passeio parecia lindo, mas era caro demais) ou voltar caminhando, por 16,5km, parte do percurso que fizemos no primeiro dia. A opção grátis foi a escolhida.

Nos despedimos de Maria e Francisco, que ainda seguiriam por mais dois dias até completar o circuito deles (pois haviam começado pela portaria Laguna Amarga) e começamos a caminhada. O dia estava lindo e estávamos muito felizes com o nosso sucesso até ali. Fomos conversando sobre tudo o que havíamos passado e o quanto aprendemos. Sem pressa, paramos no acampamento Las Carretas para cozinhar, aproveitando que era o último dia, tínhamos bastante tempo e podíamos comer sem ficar racionando comida para os próximos dias.

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Circuito em Torres del Paine – Dia 8

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ia 8 – 16km – Acampamento Paso > Refúgio Grey > Refúgio Paine Grande

O objetivo no oitavo dia era fazer duas trilhas, porque assim só pagaríamos camping por mais um dia e nos sentíamos bem para caminhar. Saímos cedo e tivemos novamente a surpresa de um arco-íris, dessa vez saindo do meio do glaciar, explosão colorida em meio a um mar de branco. Já começamos o dia com um ânimo extra que só um arco-íris é capaz de proporcionar.

Até o Refúgio Grey foi tranquilo e a caminhada rendeu bem. No caminho passamos pelas duas pontes mais longas do circuito, uma delas inclusive havia sido inaugurada há pouco. Quando chegamos no Grey, paramos e cozinhamos, aproveitando que estávamos em local permitido. Depois de tantos dias “na natureza selvagem” dos campings com menos estrutura (como o do dia anterior, onde o banheiro consistia em um buraco no chão e uma corda para segurar enquanto você esta agachado), chegar e encontrar banheiros limpos, com água quente e uma cozinha aquecida parecia um luxo.

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Circuito em Torres del Paine – Dia 7

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ia 7 – 8km – Acampamento Los Perros > Acampamento Paso

Acordamos sabendo que tínhamos pela frente um dos pontos mais difíceis da trilha pra encarar durante o dia, mas estávamos muito confiantes, nosso ânimo tinha aumentado e muito desde o quinto dia. As mochilas estavam ficando mais leves, tínhamos tido uma noite ótima, estávamos bem descansados e o clima também estava relativamente bom. Tudo estava a nosso favor.

Acordamos cedo, tomamos um bom café, desmontamos tudo e partimos. A trilha começava por um bosque não muito fechado até chegarmos no longo trecho de pedras que seria o final de nossa subida. A subida não era fácil, mas nosso psicológico estava muito bem e nos sentíamos bem preparados, isso ajudou muito, nos concentramos e procuramos manter um bom ritmo durante todo o percurso.

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Quanto pesa a mochila de uma mulher?

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quela menina baixinha e magricela diz que vai viajar. Primeiro as pessoas pensam em férias, depois, quando conta que será por um tempo um pouco maior começam a se questionar como isso será feito. Será que ela tem muito dinheiro? Mas como vai fazer pra se sustentar? Vai carregar mesmo tudo em uma mochila, como assim?

Isso se passou comigo e com o Diego, mas boa parte das pessoas ficava um pouco mais desconfiada quando se tratava de mim. O fato é que uma viagem como a que nós (e tantas outras pessoas nesse mundo!) estamos fazendo requer algumas renúncias e a primeira delas diz respeito à vaidade e por isso as pessoas às vezes estranham que mulheres também escolham viajar de mochilão.

As mulheres são bombardeadas todos os dias com anúncios e produtos que as fazem pensar que sempre precisam de algo mais para que se sintam bonitas. Muitas acreditam nisso e vão agregando coisas à sua “mochila”. Acreditam que precisam ser magras no lugar de saudáveis, ter peles lisas no lugar de seus traços naturais de expressão, seios maiores, seios menores. Acreditam que é feio aparentar uma idade mais avançada quando poderiam honrar-se de sua experiência. É natural da mulher querer sentir-se bonita, cuidar-se. Porém hoje fica difícil saber até que ponto chega a vaidade natural e onde inicia a pressão social. Mulheres mochileiras precisam pensar no que realmente é necessário para a saúde e higiene do seu corpo e isso, de certa forma é muito libertador.

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