á fazia algum tempo que eu andava um pouco incomodado com a conduta das pessoas nas redes sociais e na Internet como um todo, o excesso de informação (e o quanto dessa informação é simplesmente irrelevante ou propositalmente falsa) e a falta de civilidade e de empatia, mas o que mais estava me incomodando era o tempo que eu estava passando consumindo tudo isso, então resolvi me afastar por um mês e depois voltar aqui e escrever sobre como foi a experiência, pois bem, aqui está.  Dê o play e vamos juntos refletir um pouco sobre tudo isso:

rabalho, pouco treino, algumas divagações e muita ansiedade. Isso resume bem minha última semana. Desde terça-feira da semana passada quando eu fiz o último post sobre a viagem bastante coisa aconteceu. Talvez o mais impactante desses acontecimentos é o fato de que fechei um trabalho relativamente grande e estou passando mais ou menos 11 horas por dia em frente ao computador e isso me deixa muito triste e feliz ao mesmo tempo e uma divagação sobre essa dualidade das coisas talvez seja minha maior razão pra querer fazer esse post.

esse segundo post da série do Vale Europeu eu vou listar tudo o que acho que vou precisar para completar o circuito e também o quanto isso tudo vai custar. Vou fazer o possível para minimizar todos os custos e manter toda a preparação o mais simples possível para não perder tanto a empolgação e me concentrar mais nos treinos de resistência.

Lembrando que minha experiência com cicloturismo é zero, então pode ser que eu leve coisas demais ou de menos, mas com base na nossa viagem de mochilão dá pra ter uma ideia do que vou precisar. Além da questão custo, outro ponto importante é o volume e o peso dos equipamentos, fator que também é muito importante no mochilão, então já estou um acostumado a levar isso em consideração.

á algum tempo fico me perguntando como seria fazer uma viagem sozinho. Como seria encarar a estrada ou algum trekking mais pesado sem ter a Bruna do meu lado. Como eu ia estar emocionalmente, o quão introspectiva seria a viagem, se seria monótono ou não, enfim, muitas dúvidas. Desde que fizemos o mochilão e encontramos várias pessoas viajando sozinhas isso foi algo que ficou na minha cabeça.

Por outro lado, ando pedalando mais nos últimos tempos e gostaria muito de fazer um pedal mais longo, com bastante esforço físico e com direito a passar algumas noites na estrada. Empolgado com o livro Trilhando Sonhos do Thiago Fantinatti resolvi bater o martelo e fazer uma viagem de bicicleta.

epois de um final de semana chuvoso a segunda-feira amanheceu com um lindo sol e me animou para fazer algo que já venho querendo há algum tempo: subir o morro pelado. E por favor, não me entenda mal, é o nome do morro mesmo.

Essa pode até ser uma “aventura de durante a semana”, é um trekking que levei aproximadamente 60 minutos para subir e descer forçando um pouquinho o ritmo, então pode ser uma boa opção pra dar uma refrescada na mente durante os dias corridos da semana.

ara a segunda edição dos posts das Aventuras de Final de Semana nós planejamos a subida do Castelo dos Bugres em Joinville. Havíamos agendado a subida para o dia 22 de maio, porém, devido ao mau tempo tivemos que reagendar para o dia 12 de junho, mais conhecido como dia dos namorados! Muitos dos interessados no trekking para a primeira data infelizmente não puderam comparecer nesse dia, porém decidimos fazer a subida mesmo assim, pois ainda temos muitas montanhas para descobrir aqui na região e não queríamos prorrogar muito a subida, afinal de contas, poderíamos voltar ao Castelo dos Bugres numa outra data se quiséssemos. 

á mais ou menos 3 anos nós fizemos o trekking do morro da Igreja que fica entre os municípios de Corupá e São Bento do Sul e em um desses lembretes do Facebook eu joguei na minha timeline que gostaria fazer o trekking novamente, demorou alguns dias e conseguimos combinar com alguns amigos e marcar uma data para fazer a subida mais uma vez.

Inclusive essa primeira subida foi relatada no A Natureza Humana que nem era o A Natureza Humana oficial ainda, lá no WordPress. Clique aqui para conferir o relato dessa primeira subida e também tem várias fotos nesse álbum do Facebook. Aliás, foi muito bacana dar uma olhada nesse blog antigo, fazia um bom tempo que ele andava esquecido lá pelas segundas páginas do Google.

á algum tempo comentamos sobre o documentário Home, do Yann Arthus-Bertrand e seguindo na mesma linha de sustentabilidade resolvemos fazer também um post sobre um outro filme que levantou vários outros questionamentos, o Cowspiracy.

Esse documentário foi produzido e dirigido por Kip Andersen e Keegan Kuhn. Kip é quem aparece durante todo o documentário entrevistando e buscando as respostas para os problemas que está encontrando, enquanto Keegan é o “cara por trás das câmeras”. Guarde esses nomes, esses caras merecem ser lembrados.

á exatamente um ano nós colocamos as mochilas nas costas, conferimos os últimos detalhes e seguimos rumo a Florianópolis, onde pegaríamos o tão esperado vôo para Ushuaia e daríamos início ao que foi a melhor experiência de vida que já tivemos até agora. De lá para cá muitas coisas aconteceram e vale a pena contar um pouco das ótimas experiências que tivemos desde então.

É claro que tudo começou bem antes, com muita preparação, pesquisa, desligamentos de vínculos empregatícios, pagamentos de contas, compras de equipamentos, solicitação de documentos, etc, mas feito isso, chegamos ao grande dia, era ali que tudo começava de verdade e nós estávamos preparados e extremamente felizes. 

uanto mais tempo ficamos em casa, mais saudades sentimos da época em que estávamos viajando. Mesmo tendo adotado uma rotina diferenciada depois que voltamos da viagem, ainda assim ela tem um pouco de rotina, o que na realidade não é ruim, mas temos essa tendência de enxergar a rotina como algo cansativo e sem graça.

Para evitar um pouco desse descontentamento tentamos estabelecer algumas atividades diferentes no nosso dia a dia, uma dessas atividades foi o yoga e talvez tenha sido uma das minhas melhores descobertas dos últimos tempos.